No dia 1º houve uma agressão a dois homossexuais na região da Paulista, um dos agressores foi identificado e respondeu a uma série de perguntas do site G1, eu fiquei impressionado com a declaração seguinte:
G1 – Como você tem se sentido após o casal gay acusar você e seu amigo de ataque homofóbico?
Daniel Barbosa – Estou me sentindo injustiçado, não tenho e nunca tive preconceito e nada contra homossexuais, inclusive frequento lugares e baladas GLS, como aquela que frequentava no dia dos fatos. Tenho amigos homossexuais e minha mãe também tem amigos gays que frequentam a minha casa, na verdade eu é que fui vítima de ataque heterofóbico. Preconceituoso e intolerante é o “careca”. Ele é que me ofendeu com palavras: “você é hominho de m…. seu c….não pega mulher!”; nesta hora, eu perdi o controle emocional e desferi um tapa na nunca, só tive treta com esse tal de Marcos Villa. Ainda, gritaram: “Ô playboy filho da p…, nós somos os donos da rua, a gente é quem manda aqui!”
Heterofobia? Está cada vez mais difícil andar pelas ruas de São Paulo quando se é branco, classe-média ou hetero, né? Eu percebo as dificuldades desse povo sofrido. E o pior é que não é piada não, é argumento do agressor. É a tentativa de acionar a parte conservadora da população, aquela que acusa a Ditadura Gay como causadora do fim da família tradicional, que nós tanto admiramos.
Esse tipo de argumento é a reação conservadora em seu estado mais burocrático tentando tomar parte do poder estatal. É a tentativa de levantar a questão de um outro tipo de agressão (a agressão de cunho heterofóbico) ou de estender o preconceito da sexualidade, também, aos heterossexuais. Algo como, “direitos iguais, se há homofobia, também há heterofobia”. Se haverá uma lei para homofobia, também é necessário haver uma para heterofobia etc e etc. É a mesma lógica que assume a existência de racismo aos brancos, “se há leis contra racismo, por que só são aplicadas quando a vítima é negra”?
Se um branco chama um negro de negão, ele é racista, mas se um negro chama um branco de branquelo, é só tiração de onda. Não, isso é racismo! – É tentador concordar com a frase, afinal, estamos vendo a simetria da situação, não? Não! O maior pecado deste tipo de observação é esquecer dos fatores históricos implícitos. Chamar de negão não tem o mesmo significado que chamar de branquelo. Assim como usar uma camiseta estampado 100% Negro não é o mesmo de usar uma 100% Branco.
Há uma carga histórica em cada palavra, em cada expressão, pois cada uma tem um significado social diferente, dependente das relações sociais vigentes.
É baseado nessa falsa simetria (a-histórica) que a nova onda de conservadores baseia as suas propostas, e é com base nisso que o masculinismo é, por exemplo, justificado, como sendo a tentativa de estabelecer direitos iguais entre homens e mulheres, já que os homens não têm uma lei Maria da Penha*, já que os homens não têm uma delegacia do homem, já que só os homens precisam servir ao exército, etc e etc. Vivemos em uma sociedade feminista, de acordo com essa análise masculinista.
O dia do orgulho hetero é um exemplo belo. De que vou me orgulhar? Orgulho de ser da elite social? Talvez possamos criar o dia do Orgulho Branco!
Outra resposta que foi legal ler:
G1 – O que você gostaria de dizer à população que acompanhou o caso pela imprensa?
Barbosa – Que não sou homofóbico, não tenho nada contra homossexuais. Quem é “heterofóbico” é o Marcos Villa, ele é que teve a intenção de atingir minha opção heterossexual.
Isso ae, o sujeito teve a intenção de atingir a opção sexual do rapaz. Opção… Um belo dia ele acordou, escovou os dentes, se olhou no espelho e disse, “quer saber, vou ser heterossexual”, e desde então sente atração por mulheres. Até quando será necessário tirar da cabeça essas minhocas? Ninguém escolhe ser hetero ou homo, é uma consequência sócio-psicológica, portanto, é uma orientação sexual.
Essa notícia tirou lugar de um outro texto que eu estava escrevendo, mas achei necessário publicar hoje mesmo.
*Existem até dados estatísticos sobre a violência da mulher no lar. Isso mesmo, dados sobre como homens apanham de mulheres no lar. O grande problema é que, e, nós sabemos, o conceito de agressão é tão diferente para mulher como para o homem. Existe já uma carga histórica de agressão masculina sendo violência e de agressão feminina sendo um tapinha na nuca. No fim, as pesquisas são grandes palhaçadas. Não existe um histórico concreto de violência doméstica contra homens.
O dia do orgulho hétero, mesmo tendo sido vetado, me dá vergonha de ser hétero.
Eu acho que quem não pensou foi o autor do blog… RS! Desde quando masculinismo/masculinistas não pensam e não questionam a sociedade?
O masculinismo surge do questionamento da sociedade. O masculinismo surge para mostrar que o mundo não é machista. Warren Farrell que o diga. O masculinismo vem para acabar com o preconceito contra o homem, que é – e sempre foi, independente de feminismo – tratado com mais descaso que o da mulher. Mulher não podia votar? Putz, homem tinha – e no Brasil ainda tem – que morrer em guerra, porque é dever do homem proteger à todos de sua pátria, isto inclui suas mulheres.
Com o feminismo de fato isto agravou-se, afinal o preconceito contra o homem passa à ter menor preocupação ainda. Não se trata de somente ter ” lei maria da penha “, se trata de ter atendimento igual entre o homem e a mulher agredido, porque de fato o homem agredido sofre dos mesmos problemas da mulher agredida.
Eu recomendaria, caso esteja afim, uma leitura do site Masculinismo e Direitos iguais. Afinal, todos somos iguais. E acrescento que não vivemos numa sociedade feminista, e sim FEMISTA. Isto se dá porque a discriminação contra o homem vem sido intensificada nos últimos anos.
Conheço a ideologia masculinista faz tempo, e sinceramente, não vi nada de malfeitor não, quem conhece o masculinismo, quem lê Warren Farrell ( que pra variar já foi feminista ) entende que masculinismo não tem nada haver com palhaçada, muito ao contrário, eles tem muita razão em praticamente tudo que dizem.
Sobre a violência doméstica, eu cheguei à rir estes tempos atrás, tinha uma pesquisa que dizia que 70% das mulheres já foram agredidas!!! Hahaha! Que pesquisa mais mal feita, o que eles contam como agressão? Porque as pesquisas indicam que 25% das mulheres já foram agredidas e pouca coisa a mais no caso do homem. E não, aqui não se trata de violência de tapas na nuca, porque realmente eu não entendo, normalmente são as feministas que contam até apertão de bochecha como violência. E em casos mais severos, homens agredidos severamente contam 10,7% e mulheres agredidas severamente 4,8% ( http://www.csulb.edu/~mfiebert/assault.htm ).
Taí, o site do MDI – http://masculinismoedireitosiguais.blogspot.com/search/label/Direitos
A questão é que o homem considera ” ridículo ” se defender. Enquanto isto não ocorre com a mulher, isto se deve à uma idéia errônea de que o mundo é e sempre foi machista. Isto é errado, o mundo sempre deu papéis de gênero para ambos os sexos, por vezes os papéis dos homens eram mais pesados que os das mulheres, isto é claramente explicado em ” O sexo privilegiado ” de Martin Van Creeveld.
Pesquisa palhaçada é aquela que afirma que a mulher ganha menos que o homem para exercer o mesmo trabalho, isto só serve pra repisar esta teoria errônea de que o mundo é machista. Mulher nenhuma ganha menos que homem para exercer o mesmo trabalho, acontece é que elas não se dedicam tanto ao trabalho se comparado aos homens. Fator este causado por inúmeros antecedentes, seja ele da vontade de ter um filho, que interrompe a carreira da mulher por algum tempo – enquanto a do homem prossegue – e por excesso de trabalho, no qual as mulheres dão menos prioridade ao trabalho do que os homens. Tendo as mulheres uma prioridade à qualidade de vida, como é exatamente explicado por Warren Farrell em seu outro livro ” Why men earn more “.
Eu acho que os homens estão mais do que certo em defender seus direitos e postular seus problemas, se não forem por eles, que seja pelos seus netos e pelos outros homens.
Beleza, agora vai tomar no cu um pouquinho.
Vishe… Me enganei, achei que estava falando com alguém educado… RS!!!
Me enganei.
Mas né! Abraços.
Abraços e obrigado pelo comentário!
É que falta racionalidade a esses sofistas-eristas.
gostei muito do seu comentario Larissa se pelos 30% das mulheres fosem igual a voce pensando assim todos nos tiriamos uma sociedade melhor e um bom conviveo entre homens e mulheres.
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vivemos em um século completamente feminista, onde a mulher quer mandar em tudo. as mulheres dizem que os direitos devem ser iguais, mas é pura eresia delas, elas querem mesmo é vantagem sobre os homens e elas lutam para que os homens se rebaixem a cada dia. exemplo de país feminista: mulher se aposenta 5 anos antes do homen, se uma mulher dar um taba no rosto de um homen nada acontece mas se ela dizer que um homententou agredila a policia vem voando para prender o tal homen, se um homen cobrar pensão de um filho para a mulher e ela não dar nada, não vai acontecer nada com ela, mas se ela cobrar pensão de um filho a um homen e ele não der, ai o bicho pega. pergunto as mulheres que direitos iguais são esses onde a mulher é como uma deusa, ve a ate a saúde eé voltada para a mulher com campanhas e muito mais, eu aprovo isto é coisa boa, mas onde se viu falar que se ligam para os homens. atenção homens é hora de fazer protestos por direitos iguais. hora de ir a brasilia protestar, pois as mulheres estão tirando os direitos dos homens, e deixando eles sem nada, não aceite. ta passando da hora de criar grupos e ir as ruas protestarem, não aceitem esse femismo das mulheres,as mulheres não querem um país machista, mas querem um país feminista. assim tambem homens de todo o Brasil não aceitem um Brasil feminista, vamos a luta, vamos protestar
Vejam isso:
https://br.noticias.yahoo.com/médica-é-presa-por-mandar-cortar-o-pênis-do-ex-noivo-em-mg-172543632.html
Interessante a lógica do argumento de Vinícius:
“Beleza, agora vai tomar no cu um pouquinho.”
Diante de uma resposta tão bem embasada, só posso concluir que você tem razão.
A esquerda é inimiga do homem macho. Os esquerdistas são doutrinados como fanáticos religiosos: maniqueístas, dogmáticos e intelectualmente violentos.